terça-feira, 5 de abril de 2011

A Espiritualidade do Catequista

Primeiramente vamos reforçar o significado da palavra Catequista que segundo o dicionário é “Pessoa que ensina, convence ou doutrina matéria social ou religiosa”, mas isso é apenas uma descrição lingüística onde até mesmo professores seriam catequistas, mas estamos falando do Catequista Católico, do Evangelizador e segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC- 428) é: “Aquele que é Chamado a ensinar o Cristo, devendo portanto primeiramente conhecer a Cristo, ter uma Vida Nova em Cristo, viver em Cristo para daí ensinar o Cristo”, portanto “Cristo deve habitar no coração da Catequese” (CIC-426)
“Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” ICOR 9,16

De encontro a isso, falemos então sobre a Espiritualidade do Catequista.

Espiritualidade do Catequista é:
1- Ter uma vida segundo o Espírito Santo;
“Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos.” EZ 36,26s

Todo Cristão Católico Apostólico Romano é chamado a catequisar, mas nem todos respondem a este chamado como deveria. A Catequese começa já em casa, dentro do seio familiar, a exemplo de Maria Santíssima que foi a primeira Catequista, catequisando o menino Jesus durante sua infância;

Para que este chamado seja respondido com plenitude e convicção, é preciso primeiramente conhecer a Cristo, ter um encontro pessoal com Deus em sua Santíssima Trindade, renunciando sua vida velha e optando por uma Vida Nova, uma vida pelas virtudes da Graça de Cristo e pelo Poder do Espírito Santo;

2- Viver o Mistério de Cristo em sua própria vida;
“Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo.” ICOR 1,17

Agraciado por uma Vida Nova em Cristo, aumenta o ardor de seu chamado no coração do Catequista, mas para isso é preciso que ele compreenda o plenamente o Mistério Pascal de Cristo e viva sobretudo seus ensinamentos de modo integro e pessoal, colocando em prática tudo aquilo que foi ensinado por Cristo, seus Apóstolos e pela Igreja;

É impensável um Catequista sem vida de oração, desobediente as leis de Deus e aos mandamentos da Igreja, aliado a vida velha... aos que se dizem Catequistas e deixam-se enganar ao levar o Evangelho de modo xulo, lembre-se disso:

“Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” MT 7,21

“...quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração” MT 13,19

Conti...

Renato Emanuel

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Homenagem da Juventude Católica a João Paulo II, inesquecível!

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